No primeiro dia da Reunião de Meio de Ano da Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP), o presidente da instituição, Milton Coleman, do The Washington Post, disse que o encontro pretende “fazer de tudo para atrair as pessoas à causa da liberdade de expressão e de informação” e citou Equador, Venezuela e Argentina como países onde, apesar da democracia instalada, os meios de comunicação estão sob ameaça.

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“Vamos continuar nossos esforços para mostrar às pessoas o que está acontecendo com a liberdade de expressão e de informação na América Latina. Desde que nos encontramos pela última vez, em Lima, estão todos mais conscientes e atentos aos perigos das restrições ao acesso à informação”, afirmou Coleman. “Existe um esforço nesses países para, usando meios legais, intimidar a mídia e ameaçar economicamente os meios de comunicação”, protestou o presidente da SIP.

Neste sábado, os representantes de 25 países presentes vão apresentar relatórios durante reunião da Comissão de Liberdade de Imprensa e Informação da SIP. Entre os integrantes da comissão, está o representante do Brasil na reunião de Cádiz, Paulo de Tarso Nogueira, consultor do jornal O Estado de S.Paulo. Também serão relatados casos de violência contra jornalistas.

O encontro reúne 250 profissionais, consultores e executivos de jornais associados à SIP e pretende marcar a comemoração pelos 200 anos da Constituição espanhola, precursora da garantia da liberdade de expressão. A cidade de Cádiz foi escolhida por ter sido sede dos encontros que discutiram a Constituição. No domingo, um dos painéis vai discutir o impacto de novas Constituições latino-americanas na liberdade de imprensa.

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