A Operação Pripyat, deflagrada nesta quarta-feira, 6, pela Polícia Federal (PF) e pelo Ministério Público Federal (MPF), prendeu o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro porque ele continuava exercendo influência sobre a empresa, subsidiária da Eletrobras, mesmo estando em prisão domiciliar.

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Segundo o procurador da República Lauro Coelho Jr., mesmo após a prisão, a Eletronuclear produziu documentos que foram usados na defesa de Pinheiro no processo que corre na Justiça federal do Rio, originado na 16ª fase da Operação Lava Jato, denominada Radioatividade.

Já o atual presidente da Eletronuclear, Pedro José Diniz Figueiredo, foi acusado de interferir na comissão interna de investigação da subsidiária da Eletrobras, afirmou o delegado federal Frederico Skora, responsável pela investigação. “Ele exercia pressão sobre os funcionários, indicando como deveriam proceder nas oitivas”, disse o delegado.

Figueiredo foi conduzido de forma coercitiva para depor na operação deflagrada nesta quarta e seu afastamento do cargo foi determinado pela Justiça federal do Rio. O presidente é o único executivo da Eletronuclear da ativa entre os alvos da operação de hoje.

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