Para diminuir a resistência à aprovação do pacote anticorrupção, o presidente da comissão que discutiu o tema, Joaquim Passarinho (PSD-PA), articulou a apresentação de uma emenda para alterar a figura do “reportante do bem”.

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Para acalmar os parlamentares, que apelidaram a figura de “corretor da corrupção”, o PSD vai propor que o “delator” não seja recompensado financeiramente, apenas tenha direito à proteção de identidade.

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O texto aprovado na comissão previa que uma pessoa poderia passar informação sobre um crime que não estivesse envolvida e teria direito a receber até 20% dos valores ressarcidos e das multas aplicadas após a conclusão da inflação.

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Passarinho afirmou que essa vai ser a única mudança que vai apoiar e que vai votar conforme o parecer aprovado em todas as outras questões. Ele também comemorou o fato de os deputados terem recuado na tentativa de aprovar a anistia ao caixa 2 eleitoral. “Não tenho dúvida que a pressão das ruas surtiu efeito”, disse.

Por volta das 16h30, Passarinho era um dos poucos deputados que estavam no plenário da Câmara. Para ele, porém, após a tragédia envolvendo o time da Chapecoense, não haveria “clima” para votar o pacote anticorrupção nesta terça-feira, 29. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), porém, disse que a votação está mantida.