O prefeito de Londrina, Nedson Micheleti, e o secretário municipal de Fazenda, Rubens Menoli, fizeram ontem, na Câmara de Vereadores, a prestação de contas referente ao exercício de 2003. Os números em relação a 2002 – R$ 400 milhões e 393 milhões, respectivamente – apresentaram equilíbrio financeiro entre as chamadas despesas empenhadas e as despesas liquidadas. Enquanto as despesas empenhadas apresentaram déficit de R$ 6,5 milhões, as despesas liquidadas apresentaram superávit de R$ 16 milhões.

Segundo Menoli, município empenhou no exercício de 2003, mas pagará no decorrer deste ano, despesas com obras em andamento, compras feitas, mas cujas mercadorias ainda não foram entregues e desapropriações amigáveis em fase de escrituração. Micheleti destacou o avanço de investimentos realizados pelo município no ano passado, que em obras e equipamentos ultrapassaram R$ 20 milhões.

De acordo com o prefeito, o município investiu cerca de R$ 14 milhões em obras de construção e reformas de unidade de saúde e escolas, asfalto nos bairros e R$ 6 milhões em equipamentos, inclusive de modernização da máquina administrativa. Nedson ainda lembrou os investimentos em readequação de estradas rurais e melhoria da limpeza pública, como capina e roçagem e poda de árvores. “O Orçamento mostra que Londrina avançou vários passos, com gestão fiscal e tributária equilibradas, o que nos dá condições de planejar novos investimentos”, comentou.

Quanto às dividas de curto prazo, o relatório mostrou diminuição de cerca de R$ 70 milhões em relação a 2001, ano da posse do prefeito Nedson Micheleti. A dívida que em 2001 era de R$ 200 milhões, hoje está em R$ 133 milhões. Deste total, R$ 110 milhões são de dívidas com a Caixa de Assistência, Aposentadoria e Pensões dos Servidores Públicos Municipais de Londrina (Caapsml) e cerca de R$ 6 milhões de dívidas antigas com o Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar).

Para o secretário Rubens Menoli, os números mostram que a atual administração pagou a maior parte das dívidas, porque quando assumiu devia cerca de 150 precatórios, que hoje somam apenas 20, a maioria em negociação. Além disso, segundo ele, a dívida com a Sanepar, feita em administrações anteriores, deverá ser acertada no final do atual contrato de concessão da água.

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