Ontem, mais uma vez, o prefeito de Ivaiporã, Pedro Wilson Papin (PSDB) não compareceu para a oitiva marcada pela Comissão Processante da Câmara de vereadores. A seu pedido, a sessão foi transferida da Câmara para a sede da Prefeitura. Entretanto, nem ele, nem seu representante legal, compareceram. Hoje a comissão deve ouvir 15 testemunhas, 10 arroladas pela defesa e cinco pela acusação. A sessão está prevista para às 9h, na Câmara Municipal.

O prefeito é acusado de usar funcionários e máquinas da prefeitura para asfaltar estrada em sua própria fazenda. Uma segunda Comissão Processante, suspensa por ordem judicial no último sábado, investiga denúncias de irregularidades político-administrativas em convênio firmado entre a Prefeitura e a Secretaria dos Transportes em 2002, para programa de readequação e cascalhamento de estradas rurais. O processo aponta fraudes licitatórias e superfaturamento de serviços.

Aberta em novembro do ano passado, a sessão foi suspensa em 29 de janeiro desde ano, por liminar concedida pelo juiz da comarca. Reaberta no último dia 19, foi novamente suspensa em função da ausência do prefeito e de seu advogado. Nomeado um defensor ad hoc, os trabalhos foram retomados no mesmo dia e suspensos em seguida, para que o novo advogado pudesse tomar ciência dos autos.

No dia seguinte, uma nova liminar concedida pelo Tribunal de Justiça reiterou a suspensão e deu cinco dias de prazo para que a Câmara Municipal se manifeste sobre o despacho.

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