A prefeita de Ribeirão Preto, Dárcy Vera, (PSD) deixou a sede da Polícia Federal no município do interior paulista e seguiu para a superintendência da PF em São Paulo. A prefeita foi presa na manhã desta sexta-feira, 2 em sua casa, na “Operação Mamãe Noel”, deflagrada pela PF e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público de São Paulo (Gaeco).

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No momento da saída da prefeita em um carro da PF, alguns cidadãos aplaudiram e outros a xingaram. A ação desta sexta é a segunda etapa da Operação Sivandija, iniciada no dia 1º de setembro, que apura o desvio estimado de R$ 203 milhões dos cofres públicos da prefeitura.

Além da prefeita, foram presos a advogada Maria Zueli Librandi, o também advogado Sandro Rovani, ambos do sindicatos dos servidores públicos municipais. A suspeita é de que eles teriam repassado recursos de honorários arrecadados em uma ação que movimentou R$ 800 milhões para políticos da cidade, entre eles a prefeita.

Outro preso na operação é Marco Antônio Santos, ex-superintendente do Departamento de Água e Esgoto de Ribeirão de Preto (DAERP), considerado um dos operadores do esquema.

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O advogado de Rovani, Júlio Mossin, disse que o seu cliente não poderia ser preso, devido a uma liminar do Superior Tribunal de Justiça (STJ) que garantiria a sua liberdade. Rovani também foi preso na primeira etapa da Operação Sevandija.

A advogada da prefeita, Maria Claudia Seixas, foi procurada pelo Broadcast Político, mas não retornou as ligações. Os advogados dos outros presos não foram localizados pela reportagem.

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