PR anuncia apoio a Geddel na Bahia

O PR baiano, comandado pelo senador César Borges, que negociava desde o ano passado uma aliança com o PT para a eleição – Borges seria um dos candidatos ao Senado da coligação encabeçada pelo atual governador, Jaques Wagner -, anunciou oficialmente que vai apoiar a candidatura ao governo do Estado do ex-ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima (PMDB).

Segundo a direção do partido, as negociações com o PT foram interrompidas porque não houve acordo acerca da participação do PR no chamado “chapão” – a coligação que envolveria também as candidaturas de deputados federais e estaduais.

Segundo Wagner – o principal defensor da aliança com o PR -, a aliança ainda estava sendo discutida e a nova posição do partido de Borges foi tomada porque “eles entenderam que precisavam apressar a decisão”.

De acordo com o governador, a saída de Borges da chapa petista alivia a pressão em torno da formação da chapa majoritária da coligação. “Temos um volume de nomes muito grande querendo compor (a chapa) e essa era uma das dificuldades das negociações”, avalia, citando três potenciais candidatos para a segunda vaga na eleição para Senado: os petistas Waldir Pires (ex-governador e ex-ministro) e Walter Pinheiro (deputado federal) e o pedetista Marcelo Nilo (ex-presidente da Assembleia Legislativa).

A outra deve ser ocupada pela deputada Lídice da Mata (PSB), que passou ao posto depois que o ex-governador carlista Otto Alencar (PP) – que já havia sido anunciado por Wagner como pré-candidato ao Senado – decidiu disputar a eleição como candidato a vice-governador na chapa.

Para o PMDB, a aliança com o PR baiano significa a incorporação, à campanha de Geddel, de 40 prefeitos no Estado – sem falar dos dois minutos a mais na propaganda eleitoral gratuita.

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