Apesar de aliado da base do governo, o PPS do Paraná decidiu pressionar o governador Beto Richa (PSDB) para que implante a Emenda 29, que unifica os soldos e gratificações da categoria em um único subsídio, gerando um reajuste médio de 35% sobre os vencimentos das carreiras iniciais da corporação. A direção estadual do PPS participa neste sábado (8) de uma manifestação na Boca Maldita, no centro de Curitiba, para pedir a aplicação da emenda.

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Aprovada em outubro de 2010, a Emenda está sob análise do governo estadual, que alega não ter recursos para executar as medidas previstas. O governo calcula que as mudanças terão um custo adicional de R$ 600 milhões anuais na folha de pagamento de pessoal.

O movimento está sendo coordenado pela Associação de Defesa dos Direitos dos Policiais Militares Ativos, Inativos e Pensionistas (Amai), Associação dos Praças da Policia Militar do Paraná (Ascepol), Sociedade de Subtenentes e Sargentos da Polícia Militar, Associação dos Militares Estaduais do Paraná (Amep) e o Fórum das Entidades do Estado do Paraná.
Em nota divulgada nesta sexta-feira, a direção estadual do PPS justifica o apoio ao movimento. “O partido apoia esta iniciativa por defender que o Paraná precisa melhorar não só as áreas da saúde e educação como, principalmente, da segurança, que nos últimos oito anos se encontra em estado de precariedade”, menciona o documento.
A emenda constitucional foi proposta pelo professor José Lemos (PT) e Ademir Bier (PMDB) na legislatura anterior. Foi aprovada por unanimidade em plenário sob os aplausos de policiais militares e bombeiros, que voltaram na semana passada à Assembleia Legislativa para cobrar o cumprimento da Emenda.

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