Ausente da disputa pela prefeitura de Curitiba em 2008 e pelo Governo do Estado em 2010, o PPS do Paraná garante que voltará a participar da disputa majoritária na capital no ano que vem. O presidente estadual do partido, deputado federal Rubens Bueno, disse que o compromisso com Luciano Ducci (PSB), eleito vice de Beto, encerra-se no ano que vem e que não deverá ser renovado.
“Nossas alianças são para quatro anos, sem nenhum compromisso com os próximos quatro, porque temos que construir candidatura própria. Seremos o único partido de oposição ao governo federal com candidatura em Curitiba, embora numa eleição municipal as questões locais sejam bem mais importantes”, disse.
Rubens disse que o nome de sua filha, a vereadora Renata Bueno, é o mais cotado para a disputa. “É o nome da vez. Representa a juventude, a renovação. Mas ainda vamos discutir isso democraticamente, sem atropelar ninguém”, disse.
Bueno disse que, no momento em que o partido bater o martelo pela candidatura própria deverá deixar a administração municipal (hoje o PPS tem o presidente da Urbs – Marcos Isfer, além de outros cargos de segundo e terceiro escalão). “No momento certo, quando tivermos essa definição, vamos, tranquilamente, comunicar essa decisão ao prefeito e entregar nossos cargos”, disse, prevendo que isso deva acontecer antes de julho do ano que vem, o mês das convenções partidárias.
Se confirmada a candidatura do PPS, a eleição municipal do ano que vem pode superar os oito candidatos do ano que vem. Mais de um ano antes do pleito, já se lançaram como pré-candidatos Gustavo Fruet (PDT), Ratinho Júnior (PSC) e Rafael Greca (PMDB). O prefeito Luciano Ducci (PSB) ainda não fala abertamente em reeleição, mas sua candidatura é dada como certa. O PV também já anunciou candidatura própria, mas ainda não definiu o nome (Rasca Rodrigues, Dra. Clair ou Roberto Acioli). O PT, embora sua cúpula negocie abertamente uma aliança com Fruet, tem três pré-candidatos (Dr. Rosinha, Ângelo Vanhoni e Tadeu Veneri). Os partidos de esquerda, PSOL, PSTU e PCB tradicionalmente lançam, ao menos, um candidato. Alguns nanicos também devem apresentar seus nomes, como fez o PTdoB, em 2008.