O PPS começa, a partir da reunião do diretório nacional desta semana, a debater aliança com o PSDB para 2010 em torno das candidaturas dos governadores José Serra, de São Paulo, e Aécio Neves, de Minas Gerais.
“O momento nos impõe a necessidade de apresentar um projeto para o Brasil, nos preocupar em fazer política e não ficar olhando para o próprio umbigo”, disse o presidente Roberto Freire, ao explicar que a discussão sobre sucessão presidencial estava prevista para logo após as eleições deste ano.
Segundo Freire, “a tradição do PPS é a de apontar caminhos e não de esperar para seguir os caminhos definidos por outros”. Aos membros do diretório nacional, ele foi enfático ao dizer que “é preciso escolher por onde vamos e não ficar com aquilo que nos restar”.
O ex-senador acha que o partido deve trabalhar pela aliança dos dois candidatos tucanos. “Queremos construir uma alternativa para o que está aí (governo do PT)”, diz Freire.
Freire disse que está preocupado com a possibilidade de que a reforma política seja usada contra os pequenos partidos, dando ênfase apenas às janelas para os políticos trocarem de partido. Atualmente, os partidos são donos dos mandatos.