Apesar da saída de Antonio Palocci da Casa Civil, anunciada na terça-feira (7), os partidos de oposição querem que as investigações sobre a evolução patrimonial do ex-ministro não seja paralisadas. Nesta quarta (8), o líder do PPS, Rubens Bueno (PR), esteve com o procurador da República no Distrito Federal, Paulo José Rocha Júnior, para tratar do andamento da investigação aberta pelo Ministério Público Federal do Distrito Federal (MPF-DF) contra Palocci.

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Na saída do encontro, Bueno ressaltou que a demissão de Palocci não finaliza o caso. “Até porque nada foi esclarecido ainda. Não é porque você deixa um cargo que o crime deixa de existir. O crime permanece até que seja elucidado e haja punição. Essa é a posição que defendemos”, disse o líder.

Segundo Bueno, ainda faltam cinco dias para que Palocci encaminhe os documentos pedidos pelo MPF-DF. O líder acrescentou que o procurador não descartou a possibilidade de abertura de uma ação civil pública para investigar a evolução patrimonial do ex-ministro, caso os esclarecimentos não sejam suficientes.

“Ele pediu a documentação da empresa, quais clientes, desses clientes, qual valor foi pago e qual ação fiscal foi feita no período. Por enquanto, é um procedimento. Na abertura de um inquérito, uma ação civil pública, já passa para o grau dos investigados”, lembrou Bueno.

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