Arquivo / O Estado

O Porto de Paranaguá não tem qualquer débito pendente com a Previdência. A garantia é do superintendente da Administração dos Portos de Paranaguá e Antonina (Appa), Eduardo Requião, ao rebater nesta segunda-feira (11) uma alegação do deputado Ricardo Barros (PP) para assinar o projeto de Decreto Legislativo que visa sustar o convênio mantido pelo governo do Estado para administrar os portos do Paraná.

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"Essa dívida contraída com o INSS é uma herança do governo Jaime Lerner, que consolidou com outras – ou seja, incluiu-as em um pacote de débitos juntamente com outros órgãos estaduais -, mas que hoje está sendo paga rigorosamente em dia", afirmou Eduardo Requião.

"Para comprovar, temos à disposição de quem se interessar a Certidão Negativa de Débito com o INSS", acrescentou o dirigente portuário. Eduardo Requião disse ainda que "isso só demonstra a total falta de conhecimento e preparo da parte dos deputados oposicionistas que, sem conhecimento de causa, se precipitam e induzem ao erro seus pares, votando matéria de extrema importância para nosso Estado".

Disse, ainda, que essa má-fé é nítida, porque os deputados aprovaram a matéria em um momento extremamente delicado pelo qual passa o País e quando apenas um número reduzido de parlamentares se encontrava em plenário, na Câmara Federal, em função do trabalho das CPIs, que estavam em andamento.

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"Essa acusação que os mentores da tentativa de desestabilização da atual administração fazem é, no mínimo, imatura", salientou o superintendente da Appa. Eduardo Requião explica que o governo do Estado, em 2001, quando o governador era Jaime Lerner, fez um acordo com a Previdência Social pois, na época, estava extremamente endividado. Segundo o economista Daniel Lucio Oliveira de Souza, chefe do Departamento Financeiro da Appa, foi uma dívida acumulada pelas administrações anteriores, que virou uma "bola de neve" e que alcançou valores que eram impagáveis para época, pois o caixa da Appa estava zerado, o que não ocorre hoje, pois a atual administração saneou as finanças e ainda está com um superávit de R$ 200 milhões.