Polícia do DF nega excessos em protesto

Subordinada a José Roberto Arruda (DEM), a Polícia Militar do Distrito Federal mobilizou hoje um arsenal que incluiu Cavalaria, bombas de gás lacrimogêneo e cachorros para impedir que manifestantes contrários ao governador chegassem à Rodoviária do Plano Piloto. Para o chefe do Comando de Policiamento da PM, coronel Luiz Henrique Fonseca, não houve excesso de violência. “Os manifestantes quebraram o acordo e invadiram a pista, por isso houve o confronto”, disse. Segundo ele, foram usadas apenas armas não letais para controle da massa, já que era preciso desobstruir o trânsito.

No enfrentamento, três manifestantes foram detidos sob acusação de desacato. Várias pessoas ficaram feridas por causa da violência da repressão ao protesto.

A confusão na área central da capital durou cerca de três horas e começou por volta das 11h30, quando um grupo de cerca de 2,5 mil pessoas, segundo estimativa da própria PM, tentou interditar o Eixo Monumental, principal artéria rodoviária da capital, que liga a sede do governo local, o Palácio do Buriti, à rodoviária.

Acionada, a tropa de choque agiu com rigor, distribuindo golpes de cassetetes. Mesmo deitados, manifestantes passaram a ser golpeados. Um estudante foi pisoteado por cavalos.

Segundo informações da PM, 400 policiais participam da ação.

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