Homem forte da gestão Gilberto Kassab (DEM) e responsável pelos principais contratos da Prefeitura de São Paulo, Alexandre de Moraes, de 41 anos, o supersecretário das pastas de Transportes e de Serviços e presidente do Serviço Funerário, da SPTrans e da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), vai deixar o governo após três anos.

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O ex-promotor e ex-presidente da Febem, tido até então como provável candidato do DEM para substituir Kassab nas próximas eleições municipais, entrou em atrito publicamente com a cúpula governista após diversas polêmicas. Em seu lugar nos Transportes assumirá o ex-secretário de Infraestrutura Urbana e Obras Marcelo Cardinale Branco, de 40 anos – que deixou a Prefeitura há duas semanas. Cogita-se o nome do atual titular da pasta do Planejamento, Rubens Chammas, para a vaga de Serviços. Na noite de ontem, Chammas informou não ter sido procurado oficialmente.

Dentre as razões para a queda de Moraes está a sua resistência ao projeto de criação da Autoridade Metropolitana de Transportes. A proposta é uma das principais bandeiras do governo estadual para o transporte público. A resistência da Prefeitura, uma das únicas da região a se posicionar contra, colocou Kassab em rota de colisão com seu padrinho político José Serra (PSDB).

Além disso, a saída estaria relacionada com a próxima licitação para os serviços de ônibus e vans na capital. O desgaste, no entanto, vai além e está relacionado com o atraso na entrega da motofaixa da Rua Vergueiro.

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Polêmica

A mudança, ainda não confirmada oficialmente pela assessoria do prefeito, deve provocar alterações significativas nos rumos do governo. Moraes administrava um orçamento de R$ 5 bilhões e foi o secretário que comandou as principais ações do governo que resultaram em mudanças no trânsito e na limpeza pública.

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