Após a alta de Jair Bolsonaro, o Hospital Albert Einstein divulgou um boletim médico para detalhar os aspectos técnicos dos 17 dias de internação do presidente. De acordo com o documento, a cirurgia para retirada da bolsa de colostomia, no dia 28 de janeiro, foi realizada sem “intercorrências” e a pneumonia diagnosticada na semana seguinte decorreu possivelmente por presença de líquido no pulmão.
No dia 28, Bolsonaro passou por uma cirurgia de sete horas para reconstrução do trânsito intestinal. De acordo com os médicos, o procedimento ocorreu sem intercorrências e sem necessidade de transfusão de sangue.
Além disso, o hospital esclareceu que os médicos identificaram, durante cirurgia, aderências decorrentes das duas intervenções anteriores. Um pedaço do intestino grosso foi retirado e unido ao intestino delgado. Um exame evidenciou serosite crônica (inflamação) na parte retirada, sem outras anormalidades.
No último dia 6 de fevereiro, Bolsonaro foi diagnosticado com pneumonia após o segundo episódio de febre durante a internação. A situação levou a equipe médica a estender a permanência do presidente no hospital até esta quarta-feira, 13. De acordo com o boletim, a pneumonia não era associada à ventilação mecânica e possivelmente decorreu de microaspiração de conteúdo gástrico, ou seja, presença de líquido do estômago no pulmão.