Os 30 mil policiais militares que farão o policiamento especial para as eleições a partir desta sexta-feira já estão nas ruas do Estado do Rio de Janeiro. Além dos agentes, blindados do Batalhão de Operações Especiais (Bope) também circulam no Rio. Na Polícia Civil, a cada dia, haverá 380 agentes trabalhando nas ruas e nas delegacias para realização de “operações de repressão qualificada”, além de policiais da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) que estarão a postos na Cidade da Polícia.

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Após reunião ontem com o governador Luiz Fernando Pezão e a cúpula de segurança, o secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, anunciou a antecipação do patrulhamento, inicialmente programado para começar às 14h de amanhã. Serão 15.190 PMs trabalhando em escala normal e 14.365 em escala especial em todo o Estado. O chefe de Polícia Civil, Fernando Veloso, ressaltou que a operação de repressão qualificada já foi realizada durante a Copa do Mundo. Para ele, “não há dúvida de que esse tipo de movimentação (policiamento nas ruas) vai implicar em uma maior sensação de segurança na sociedade”. Ele criticou a legislação que proíbe prisões cinco dias antes das eleições, exceto em casos de flagrante, homicídios ou roubos. Mandados de prisão não poderão ser efetuadas.

“Entendemos que essa legislação deve ser repensada, mas é um impedimento que a policia respeita. Sem dúvida nenhuma é frustrante para um policial, ao abordar um criminoso, constatar que ele tem um mandado de prisão (e não poder prendê-lo), mas ele tem que respeitar a lei”, disse Veloso. Na capital também estão 2,7 mil militares do Exército e da Marinha, que integram as Forças de Pacificação da Maré. Os policiais irão patrulhar 5.430 locais de votação, além de escoltar urnas e garantir a segurança de integrantes do TRE. “Onde houver uma urna, neste Estado, haverá um policial. Mas independente disso, temos a segurança pública da cidade e do cidadão para cuidar”, garantiu Beltrame.

O secretário afirmou que não pedirá reforço para a Força Nacional já que, para ele, as polícias estaduais têm feito um bom trabalho e já há operações planejadas para o período pós-eleitoral. “Não tenho escrúpulos para pedir ajuda para qualquer tipo de força, seja para o Exército, a Força Nacional. Meu compromisso é com a (segurança da) sociedade”, completou.

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