O PMDB deu quarta-feira (11), em Brasília, a largada oficial à montagem dos palanques municipais para disputar, com o PT, as prefeituras de capitais, cidades estratégicas e pequenos municípios Brasil afora. Foi mirando este objetivo que as principais lideranças nacionais do partido prestigiaram a cerimônia de filiação do presidente da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Paulo Skaf, anunciando que ele ingressa na legenda para fortalecer o projeto da candidatura do deputado Gabriel Chalita para prefeito de São Paulo em 2012.
O vice-presidente da República, Michel Temer, bem que tentou dissipar o clima antecipado de disputa entre os principais aliados no loteamento da Esplanada. “Tudo o que faremos nas eleições municipais e estaduais será levando em conta esta aliança indestrutível”, discursou sob aplausos gerais. Em seguida, no entanto, o presidente nacional do PMDB, senador Valdir Raupp (RO), explicava a uma pequena roda que o projeto eleitoral do PMDB independe da aliança nacional. “Nosso objetivo é fortalecer o partido, lançando candidatos no maior número possível de cidades.”
Peemedebistas de Norte a Sul já ensaiam um enfrentamento com o PT. Nos bastidores, se queixam de que os petistas só querem acordo para serem apoiados, jamais para ceder espaço a candidaturas de aliados. Em Fortaleza já são quatro pré-candidatos do PT. Até na pequena Macapá (AP), três petistas disputam nos bastidores. Em Vitória, setores do PMDB articulam a candidatura do ex-governador Paulo Hartung. A ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Iriny Lopes, pode se candidatar pelo PT. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.