O PMDB já começou a se articular para eleger o próximo presidente da Assembléia Legislativa. O líder do governo na Assembléia Legislativa e presidente estadual do PMDB, Dobrandino da Silva, disse que com uma base próxima a trinta deputados estaduais, dos 54 eleitos, o partido do governador Roberto Requião não abre mão de estar no comando na próxima legislatura, que começa em 15 de fevereiro. Neste primeiro mandato de Requião, o PMDB ocupou a 1.ª secretaria da Assembléia Legislativa, numa composição com o deputado Hermas Brandão (PSDB), atual presidente da Casa.
O dirigente peemedebista destacou que o partido tem o direito e o dever de ir buscar o comando da Casa. Por enquanto, informalmente, já admitiram que estão interessados no cargo os deputados reeleitos Nereu Moura, Caito Quintana e Alexandre Curi. Dobrandino afirmou que a indicação não pode ser resultado de uma decisão individual. ?Vamos discutir ainda quem irá concorrer. Mas não será a decisão de um. Tem que ser a vontade de todos?, afirmou.
Por enquanto, os deputados peemedebistas ainda estão na expectativa da formação do novo secretariado. O governador deve fazer mudanças na equipe, mas o presidente estadual do PMDB acha que desta vez Requião não chamará nenhum dos deputados para integrar o secretariado. ?Já está provado que isso não é bom?, afirmou o dirigente peemedebista, justificando que sempre surge um conflito entre os interesses eleitorais de um deputado convidado a ser secretário e os demais que permanecem na Assembléia Legislativa.
Sobre a indicação do conselheiro do Tribunal de Contas, na vaga para a qual está indicado o vice-governador reeleito, Orlando Pessuti, Dobrandino disse que a tendência é que a Assembléia Legislativa faça nova escolha. ?Essa é uma discussão que o governo deve ter?, comentou o líder do governo.