PMDB e PT discutem política de alianças

As direções estaduais e deputados do PT e PMDB começaram a delinear anteontem à noite, 18, os termos da política de alianças entre as duas siglas.

 Em encontro, coordenado pelo presidente estadual do PMDB, deputado Waldyr Pugliesi, e a presidente estadual do PT, Gleisi Hoffmann, ficou acertado que nas cidades onde houver segundo turno, cada um lança seu candidato. Esse é o ponto pacífico da discussão, que ganha contornos de atrito nos municípios onde a eleição se define no primeiro turno e nenhum dos partidos aceita abrir mão da cabeça de chapa.

Uma das situações analisadas na reunião foi a de Toledo, onde o deputado estadual Elton Welter é candidato pelo PT e pede o apoio do PMDB. Mas os peemedebistas locais tem outros planos e preparam uma candidatura própria. Em Paranaguá, o PT organiza a candidatura do vereador Nélio Valente Costa, enquanto o PMDB trabalha com a hipótese de apoiar o ex-prefeito Mário Roque.

Sem solução imediata para esses casos, as direções decidiram mapear os locais onde os projetos colidem para depois tentar uma solução de consenso. ?Na maioria dos municípios, nós vamos coligar. Estamos trabalhando no sentido de caminhar juntos numa série de municípios do Paraná. Onde não der para ser agora, será depois no segundo turno. Agora, tem casos que ainda não estão claros porque não haverá segundo turno. Estes nós vamos aprofundar a discussão?, disse Pugliesi.

Para o líder da bancada do PT, Professor Luizão, onde não houver segundo turno, o critério de definição da cabeça de chapa tem que seguir a lógica dos resultados eleitorais. ?Temos que ter a melhor estratégia para ganhar a eleição?, disse professor Luizão.

O líder da bancada também tem pendências com o PT em Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, onde será candidato a prefeito pelo PT. Professor Luizão disse que as divergências já estão sendo contornadas e que o PMDB deverá indicar o candidato a vice-prefeito, ou então, um nome de outros partidos que farão parte da aliança. ?Os problemas são localizados e podem ser resolvidos?, disse.

As composições em discussão visam as eleições deste ano, mas os petistas já mencionam que esses acordos ditam as parcerias de 2010, na sucessão estadual. 

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