O PMDB está esperando que o PT, titular da cabeça de chapa, dê a largada. Mas o presidente municipal do PT, Roberto Salomão, acha que a campanha está no ritmo adequado. Para Salomão, trata-se somente da “angústia natural da militância” que deve ser contornada a partir da próxima semana, quando Vanhoni passará a ter uma agenda diária de compromissos eleitorais.
“Nenhuma campanha está na rua. Não é só a nossa. Agora, é época de os partidos se organizarem. Em julho de 2000, também não tinha campanha na rua. O governador é também um militante e um torcedor da candidatura e tem todo o direito de ficar angustiado, mas a campanha é assim mesmo”, disse o dirigente petista.
Arrancada
Hoje e amanhã, a aliança PT-PMDB-PTB-PCdoB-PCB-PSC começa a mobilizar a militância para levar a campanha às ruas. Grupos formados por, no mínimo, trinta militantes estarão em treze pontos da região central da cidade para distribuir adesivos da campanha de Vanhoni. À tarde, a coordenação da campanha pretende instalar dois telões diante dos estádios do Atlético e do Curitiba para transmitir o jogo de futebol entre Brasil e Argentina e juntar a militância antes do debate entre os candidatos programado para a noite pela TV Bandeirantes.
Mas por enquanto, avisa Salomão, é só o aquecimento. De acordo com o dirigente municipal do PT, a campanha começa mesmo “a mostrar sua cara” a partir da segunda quinzena de agosto, coincidindo com o início da veiculação dos programas eleitorais nas emissoras de televisão e rádio. “Não é apenas porque os programas vão entrar no ar, mas este é o período em que normalmente começa a distribuição maior de material”, disse.