Partido muito dividido broder!

PMDB ajuda na eleição de Bonilha para o tribunal

Maior bancada em plenário, o PMDB se dividiu na votação para a escolha do novo conselheiro do Tribunal de Contas. O líder da bancada, Caito Quintana, subiu à tribuna para justificar que, por não envolver uma questão programática ou de filiação partidária, a bancada estava liberada para votar, sem fechamento de questão.

Quintana declarou voto ao deputado estadual Augustinho Zucchi (PDT). Porém, dos treze deputados peemedebistas, pelo menos oito estavam contabilizados como eleitores do procurador geral do Estado, Ivan Bonilha. Entre eles, o secretário do Trabalho, Luiz Claudio Romanelli, que se licenciou do cargo para reassumir a cadeira de deputado estadual, a pedido do governador Beto Richa (PSDB).

A postura da bancada peemedebista na sessão desta terça-feira reproduz a indefinição do partido em relação ao governo do estado. Somente no segundo semestre é que o PMDB deverá confirmar a adesão em massa ao governo ou se aliar a oposição. “Espero que no segundo semestre, após o recesso, tomemos uma posição madura e com responsabilidade”, afirmou Waldyr Pugliesi, presidente estadual do partido.

Abandono

A postura da bancada chamou a atenção já que, em 2008, o partido trabalhou unido pela eleição de Maurício Requião ao Tribunal de Contas, quando seu irmão, o atual senador Roberto Requião, era o governador do estado. Na sessão desta terça-feira, coube ao líder explicar a nova postura. “Continuo achando temerária a posição da Mesa ao promover a eleição em uma vaga que está sendo discutida judicialmente. Mas isso não significa que abandonamos o Maurício. É que no Poder Legislativo a questão do Maurício está esgotada. Não será mais a Assembleia que irá decidir”, afirmou.

Romanelli, que na condição de líder do governo Requião, comandou a base aliada de então para eleger Maurício, alegou que não havia relação entre a posição anterior e a sua integração à atual base do governo. “Uma coisa é uma coisa. Outra coisa é outra coisa. Esta questão será decidida pelo Judiciário”, abreviou. 

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