O Plano de Cargos, Carreira e Salários do magistério estadual será implantado em maio. Foi o que garantiu ontem o governador Roberto Requião (PMDB) que acusou a APP-Sindicato de criar “um cavalo de batalha” sobre o seu veto ao artigo 47 do Plano, que estabelecia a aplicação do reajuste salarial (em média de 30%) a partir de fevereiro.

O veto ainda não foi votado pela Assembléia Legislativa. A matéria está parada na Comissão de Constituição e Justiça, onde o deputado estadual Antonio Anibelli (PMDB) tem prazo para apresentar seu parecer até a próxima terça-feira, dia 20.

O governador voltou a dizer que a posição da APP-Sindicato ao defender o reajuste é influenciada por disputas eleitorais internas. “Por causa de uma eleição, a APP está faltando com a sinceridade, lealdade e de decência”, atacou Requião.

De acordo com o governador, o Plano de Cargos ao ser aplicado irá fixar um salário de R$ 1,4 mil para professores com carga horária de quarenta horas, no início da carreira, e de R$ 3,9 mil, para os profissionais no estágio final da carreira.

continua após a publicidade

continua após a publicidade