Oliveira: neutralidade, mesmo com pressões. |
Depois de uma reunião com os integrantes do partido, candidatos na eleição proporcional e majoritária de Curitiba, o presidente estadual do PL, deputado federal Oliveira Filho – que foi o candidato a vice-prefeito na chapa encabeçada pelo deputado Mauro Moraes – decidiu liberar o apoio para o segundo turno na capital. Desta forma, cada um poderá decidir entre Beto Richa (PSDB) e Angelo Vanhoni (PT).
Segundo o deputado, “houve muita pressão da Executiva Nacional para que apoiássemos o PT, uma vez que integramos o governo federal; entretanto, depois de ouvir a todos, decidi que o melhor era deixar que cada um opte pelo candidato que acredite ter o melhor programa de governo”, justificou. Resta agora o deputado Mauro Moraes, que decidiu anunciar sua posição somente na quarta-feira, após o feriado.
O PL não fez aliança para a candidatura proporcional e conquistou, sozinho, mais de 79.500 votos, o bastante para garantir três cadeiras na Câmara de vereadores, onde tem atualmente duas vagas. Para Oliveira Filho, isso mostra o amadurecimento e crescimento da sigla “e prova que eles têm autonomia e competência para escolher o candidato que consideram melhor para a Prefeitura do município”.
No Paraná, o PL conquistou 10 prefeituras e elegeu 311 vereadores. Foram eleitos também 27 vice-prefeitos. Em coligações com outras legendas, o partido participou da eleição de mais 80 prefeitos.
Entre os chamados partidos nanicos, o tema está em discussão. O PMN de Pedro Manoel Neto já decidiu que vai com o tucano Beto Richa e divulga na segunda-feira uma nota oficial formalizando sua posição. Leopoldo Campos, do PSDC, também deixou para anunciar sua preferência na semana que vem.
Os sete “nanicos” somaram 2,77% dos votos de Curitiba no primeiro turno. Melo Viana (PV ) ficou com 1,4%; Vera Helena Teixeira (PRTB), com 0,4%; Leopoldo Campos (PSDC), 0,36%; Pedro Manoel Neto (PMN), 0,26%; Gilberto Félix (PSTU), 0,18%; Jorge Luiz de Paula Martins (PRP), 0,10% e Achiles (PTC), com 0,07%.