O candidato ao Senado pelo PMDB, Paulo Pimentel, concedeu ontem à tarde uma entrevista à rádio CBN, e se defendeu das acusações do PTC sobre as três aposentadorias. O candidato explicou que a única aposentadoria que tem realmente é a do INSS, à qual tem direito por ter 74 anos. Segundo o peemedebista, as outras duas são devoluções de contribuições que fazia, quando foi deputado federal e secretário da Agricultura, a institutos públicos de Previdência, que hoje estão extintos. Ele ressaltou que, caso seja eleito senador, vai perder o direito a estas duas devoluções”, completou.
Pimentel disse que, depois de 12 anos fora da vida pública, escolheu a disputa pelo cargo de senador atendendo a um pedido de Roberto Requião e do PMDB. O ex-governador afirmou que seu trabalho no Senado será ajudar a administração do eventual governo de Requião, lutando por recursos federais. Entretanto, disse que, caso Requião não seja eleito, vai apoiar o Paraná de qualquer jeito: “qualquer que seja o governador eleito, me aproximarei dele. Vou ajudá-lo, mesmo que ele não queira”, disse.
Reforma
O ex-governador propôs a federalização das seis universidades estaduais do Paraná. Ele considera injusto o Estado pagar pelo ensino superior dos estudantes que vem de outros lugares do país e, depois de formados, voltam para sues estados de origem para aplicar os conhecimentos adquiridos.
Ainda explicando seu plano de atuação, Pimentel disse que vai lutar pela reforma política, defendendo o voto distrital misto, e pela reforma tributária. Sua opinião é que existe excesso de tributação, citando exemplos de “impostos em cascata”, como a CPMF. Ele defendeu a redução de impostos para a agricultura.
