Pelas ações de conteúdo social que vem desenvolvendo no Paraná, a Copel demonstra estar alinhada e em sintonia com o que praticam as principais organizações empresariais do planeta, no que diz respeito ao conceito das boas práticas corporativas e de empresa-cidadã. Esta foi a conclusão a que chegou o presidente da estatal, Paulo Pimentel, ao final dos trabalhos da reunião de cúpula do Pacto Global realizada na quinta-feira em Nova York, na sede da ONU, e pessoalmente presidida pelo seu secretário-geral, Kofi Annan.
Ao lado de dirigentes de empresas e entidades do mundo todo que já aderiram ao Pacto Global, Pimentel participou das avaliações dos primeiros quatro anos do movimento e das discussões visando a definição de estratégias para o futuro. ?O desejo do secretário-geral da ONU, que idealizou e lidera o movimento, é ver o Pacto Global traduzido em realidade vigorosamente e no menor prazo possível?, relatou Pimentel.
O encontro de cúpula do Pacto Global das Nações Unidas reuniu líderes e executivos do alto comando de 400 corporações e organizações de diversos países, as que mais se empenharam na aplicação e cumprimento dos princípios que regem o movimento. Além do presidente, a Copel foi representada no evento pelo seu diretor de gestão corporativa, Gilberto Griebeler, a quem compete formular diretrizes, gerenciar e coordenar as ações de responsabilidade social da Companhia.
Futuro
A avaliação do secretário-geral Kofi Annan sobre a trajetória do movimento não deixou margem a dúvidas quando ele advertiu que ninguém deve se acomodar por conta dos progressos já conquistados. ?Nós, integrantes do Pacto Global, atuamos como parceiros para enfrentar e dar solução a desafios comuns, transformando nossas diferenças e tensões em ações estratégicas construtivas.? E completou: ?Vocês têm mostrado que, mesmo em tempos de incertezas e medo, empresas, trabalhadores, sociedade civil e governos podem transpor barreiras e concretizar medidas visando ao bem comum. No entanto, nossa jornada está apenas começando?.
Annan também saudou com entusiasmo o aval do mercado financeiro internacional, que em escala cada vez maior está reconhecendo, valorizando e recompensando as boas práticas corporativas. Também por esse motivo, ao definir as estratégias futuras do Pacto Global, Kofi Annan recomendou a aproximação entre os diversos agentes sociais. ?A burocratização precisa ser evitada, mas precisamos ouvir as idéias e propostas de todos os participantes para que o movimento seja efetivamente representativo.? O diplomata estabeleceu que em um ano, no máximo, seus assessores diretos entrem em contato com as 700 corporações e entidades que já aderiram com a missão de recolher impressões e sugestões que ajudem a estruturar e orientar as ações do Pacto Global no futuro.