O presidente do PSDB-MG e deputado federal Marcus Pestana, disse em nota que é “lamentável para os mineiros” que o governador de Minas Gerais e ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), “não tenha sequer uma nova ideia para chamar de sua”. A crítica é uma resposta à fala de Pimentel nesta terça-feira, 12m em evento da revista Exame a empresários em São Paulo.

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Na ocasião, o petista afirmou que não era do seu feitio “jogar pedra no passado”, mas que na realidade o “choque de gestão” – marca do governo tucano em Minas – “era uma ficção, não tinha gestão nenhuma”. Além disso, aproveitou para confirmar o anúncio de um pacote de Parcerias Público-Privadas (PPPs) a ser anunciado em maio.

Pestana, no comunicado, atribuiu essas críticas a quem “não tem projetos a apresentar” e que “não teve a menor cerimônia em apresentar ao empresariado as PPPs, que seu partido demonizou em Minas e dificultou a implantação durante os últimos 12 anos”.

“A novidade hoje foi única: o governo Pimentel e seu partido se renderam às PPPs”, ressaltou o presidente do PSDB-MG. Segundo ele, Minas Gerais nas gestões Aécio Neves e Antonio Anastasia fez de forma pioneira no País a primeira PPP Rodoviária e a primeira PPP Penitenciária. Em 2012, o governo estadual recebeu, pela revista britânica World Finance, o Prêmio de Melhor Programa de Parcerias Público Privadas do Mundo. “Esses são os fatos da realidade que Fernando Pimentel agora quer copiar”, declarou.

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Pestana ainda declarou que, completados quase seis meses da sua posse, Pimentel mostra que “o tripé do novo modelo de gestão no Estado será o mesmo que ele adotou como ministro: raciocínios genéricos + promessas vazias + ver o tempo passar. Equação que resulta em ausência de resultados, quando não em falência.” Ele citou o Programa de Desenvolvimento da Produção, criado por Pimentel como ministro, que, em sua visão, “que tinha metas imaginárias para as exportações brasileiras, investimentos inexistentes em inovação e competitividade ou o aumento da exportação de manufaturados. Nada aconteceu de fato.”

E completou: “O novo governador poderia ter contribuído muito para a realidade atual de Minas Gerais se ao menos tivesse se dedicado como ministro a aprovar o novo Código da Mineração. Mas nem isso fez por seu Estado”, criticou Pestana.

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