O candidato ao governo de Minas Gerais pelo PSDB, Pimenta da Veiga, se reuniu nesta terça-feira, 1º, na sede do comitê central do partido nas eleições, com mais de 40 prefeitos, ex-prefeitos, vices e ex-vice-prefeitos da região metropolitana de Belo Horizonte para definir algumas ações de apoio a sua campanha. “Foi o primeiro contato antes do registro eleitoral. A reunião foi muito boa, densa e importante. Combinamos algumas ações, atos políticos, mas discutimos as coisas sobre Minas e o Brasil”, declarou, após o encontro. “Até abri tempo para reclamações, críticas, mas a reunião foi muito tranquila”, completou.
Segundo ele, dentre as ações, foram designadas pessoas para ajudarem nos trabalhos “naturais” de campanha, como a colocação de placas, adesivos e convocação de reuniões com lideranças comunitárias. “Estamos criando grupos em cada cidade para que a ação eleitoral se desenvolva com a maior eficiência e rapidez possível a partir da semana que vem, de acordo com o calendário eleitoral”, disse.
Ele reiterou que as diretrizes de seu programa de governo serão apresentadas na semana que vem. “Queremos construí-lo ao longo de uma conversa de um mês e meio, talvez, em todo o Estado. Mas vamos enfatizando o que há de mais importante, que são educação e infraestrutura”, falou.
Questionado sobre se a agenda dele está mais intensa do que a do seu principal adversário, Fernando Pimentel (PT), Veiga disse que “ele é candidato há quatro anos e nós, há poucas semanas”. “Portanto, não sei se ele está impressionado com o tempo da candidatura dele, e nós vamos fazer o trabalho que nos parecer mais correto. E achamos que nosso dever é correr Minas, reunir prefeitos, parlamentares e lideranças. É o que temos feito. É um trabalho intenso e logo vai se reverter nos apoios que esperamos”, comentou. Ele acredita que os primeiros trabalhos já estão dando resultados. “A minha sensação é de que estamos crescendo muito. A candidatura dele (Pimentel), a cada pesquisa, cai um pouco e a nossa está crescendo”, disse.
Pimenta da Veiga ainda criticou seu adversário na questão da segurança pública. “A segurança pública em todo o Brasil é um problema grave. Mas ele é mais grave ainda nos governos do PT. Veja em que pé está a segurança pública em Brasília, que é uma das cidades mais ricas da federação. Veja a segurança pública na Bahia. Será que este é o modelo que ele está querendo trazer para Minas? Se for, vai ser um fracasso total”, falou, ressaltando que “alguém que contribui com a existência deste quadro não deve falar muito em segurança, porque não tem autoridade para isto”. Amanhã, o candidato estará presente no evento em comemoração aos 20 anos de Plano Real, na cidade de Poços de Caldas, sul de Minas Gerais.