Na hora de votar, os candidatos ao governo, Roberto Requião e Osmar Dias, estavam bastante tranqüilos. Incidente ocorrido no Colégio Júlia Wanderley, onde vota Requião, atrapalhou o curso normal do domingo de eleição. Mas, o problema logo foi resolvido. O candidato Osmar Dias não vota em Curitiba. Porém, por volta das 9h, fez questão de acompanhar o voto da esposa, Maria Tereza Dias, no Colégio Bom Jesus, no centro. Assim que o voto foi confirmado, o senador se dirigiu ao aeroporto e embarcou para votar em Maringá. Retornou à cidade para acompanhar a apuração. Bastante calmo, sobre as pesquisas de intenção de voto, comentou não serem confiáveis. O senador disse que a relação com Requião, que um dia já foi boa, ficou abalada durante o período eleitoral e nunca mais será a mesma.
No Colégio Júlia Wanderley, horas antes de Requião chegar para votar, acompanhado da esposa e dos dois filhos, os fiscais do PMDB tiveram que correr para corrigir um incidente. Durante a madrugada, a fachada do colégio, um prédio antigo, estava toda pichada, com dizeres ofensivos ao governador. ?À meia-noite passei aqui e não tinha nada. Quando cheguei aqui, às 6h40, estava pichado: ?Aqui vota o maior mentiroso do Paraná? e entre parênteses o nome de Requião. Isso dos dois lados da fachada?, conta o diretor do colégio, Josias Fagundes. Ele disse que informou o Tribunal Regional Eleitoral e em seguida os fiscais do partido, que se prontificaram a limpar o muro.
