A mulher do senador e ex-presidente da República Fernando Collor (AL) é a mais nova denunciada por suposto envolvimento no esquema de corrupção investigado pela Operação Lava Jato. O nome de Caroline Serejo Medeiros Collor de Mello foi incluído num pedido de aditamento no mesmo inquérito que investiga o senador por compra de carros de luxo pagos com propina desviada da Petrobras.

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O pedido de aditamento foi feito na segunda-feira pela Procuradoria-Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF). Teori Zavascki, relator da Lava Jato na Corte, caso aceite a denúncia, deverá pedir para que a defesa de Caroline se manifeste sobre o caso.

Em agosto do ano passado, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, denunciou Collor ao Supremo pela suposta prática de corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato. A denúncia aponta um “sofisticado esquema” de lavagem de dinheiro através da compra de pelo menos cinco carros de luxo, com verba oriunda de propina.

Os carros chegaram a ser apreendidos pela Polícia Federal, mas foram devolvidos ao senador em outubro. O Supremo admitiu Collor como fiel depositário de quatro dos cinco carros – um Lamborghini, um Bentley, um Range Rover e uma Ferrari.

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Apenas um Porsche Panamera não voltou à residência do senador. De acordo com Zavascki, Collor não apresentou um termo de concordância da empresa GM Comércio de Combustível Ltda, em nome de quem está registrado o veículo.