O PFL está à procura de um candidato a vice-prefeito para a chapa encabeçada pelo vereador Osmar Bertoldi, que foi aclamado ontem em convenção como o candidato oficial do partido à sucessão do prefeito Cassio Taniguchi (PFL). A convenção, realizada na sede social do Paraná Clube, deixou em aberto a vaga e delegou à executiva municipal a tarefa de definir o nome do vice. O vereador Fábio Camargo foi sondado e se não aceitar, a vaga deve ficar com o presidente municipal do partido, Luciano Pizzatto.
O prazo para o fechamento das chapas vai até a próxima quarta-feira, dia 30. Até lá, os dirigentes do PFL vão tentar ainda fechar acordos com outras siglas, como o PSC e o PSL.
O prefeito Cassio Taniguchi não quis comentar a proposta do PL de inverter a ordem na chapa e indicar Bertoldi como canditato a vice, com Mauro Moraes na cabeça da chapa. “Isto é totalmente infundado”, reagiu.
Sobre as relações com o PSDB, cujo candidato o vice-prefeito Beto Richa anunciou que estava rompendo politicamente com Taniguchi, o prefeito e seu candidato disseram que a relação na campanha será amistosa. “Não vamos atacar ninguém”, afirmou Taniguchi, que continua defendendo um pacto de não-agressão entre PFL e PSDB na campanha. “O Angelo Vanhoni é meu inimigo. O Beto Richa é meu concorrente”, definiu Bertoldi.
No encontro, houve um conflito, quando um assessor do vereador Adenival Gomes (PT) registrou queixa na delegacia, alegando que foi agredido por cabos eleitorais do candidato do PFL, quando tentava registrar imagens que comprovassem o uso irregular de ônibus da frota do transporte coletivo da cidade na convenção do partido.
O candidato a prefeito, que pertence a uma família de empresários do transporte coletivo, disse que os ônibus foram alugados legalmente das empresas de transporte para os filiados do partido. “Qualquer partido pode fazer isso. O PFL está pagando pelos ônibus”, disse Bertoldi.