A Polícia Federal desmanchou hoje um esquema de fraudes envolvendo a transferência de terras públicas que resultou na demissão do secretário de Estado de Regularização Fundiária de Minas Gerais, Manoel Costa, anunciada hoje à tarde pelo governo mineiro.
Costa e servidores do Instituto de Terras (Iter-MG) são acusados de falsificação de documentos públicos e particulares, falsidade ideológica, corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.
O esquema incluía até mesmo estratégia de especular – tarefa a cargo de mineradoras, empresas de exploração florestal, cooperativas de silvicultores e grileiros, que se faziam passar por corretores de imóveis – para valorizar terras públicas que seriam griladas no Norte de Minas. Servidores coniventes legalizavam as terras.
Em nota, o governo de Minas informou que colabora com o Ministério Público e com a Justiça, e vai tomar as medidas necessárias para o ressarcimento de eventuais danos ao tesouro público.