Outros dois mandados de prisão temporária e seis mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos nas cidades de Brasília, Rio de Janeiro e Recife.
Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba/PR em procedimento que investiga os crimes de formação de quadrilha, lavagem de dinheiro e corrupção passiva a ativa envolvendo verbas desviadas do esquema criminoso revelado no âmbito da Petrobras.
Genu foi assessor do ex-deputado federal José Janene (morto em 2010) e tesoureiro do Partido Progressista. Ele foi denunciado na Ação Penal 470 do STF (Mensalão), acusado de sacar cerca de R$ 1,1 milhão de propinas em espécie das contas da empresa SMP&B Comunicação Ltda., controlada por Marcos Valério Fernandes de Souza, para entrega a parlamentares federais do Partido Progressista.
Naquela ação, foi condenado no julgamento pelo plenário do Supremo Tribunal Federal por corrupção e lavagem, mas houve prescrição quanto a corrupção e lavagem, sendo posteriormente absolvido no julgamento dos sucessivos embargos infringentes sob o argumento de atipicidade.
Agora, a Lava Jato aponta que Janene continuou recebendo repasses mensais de propinas, mesmo durante o julgamento do Mensalão e após ter sido condenado, até o ano de 2013.
Os presos e o material apreendido devem ser levados ainda nesta segunda-feira (23) para a PF em Curitiba.
Veja como foi a coletiva de imprensa realizada na manhã desta segunda-feira (23) na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba, na qual foram apresentadas mais informações sobre o caso: