A presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Maria Helena Santana, reiterou hoje que, do ponto de vista contábil, a Petrobras não tem nenhuma pendência junto à CVM. “A questão é tributária, entre a Petrobras e a Receita. No que nos diz respeito, as informações prestadas e o balanço estão em ordem”, disse, ao chegar à audiência pública da Comissão Especial da Câmara de Acompanhamento da Crise Econômica.

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A Petrobras alterou, no final do ano passado, seu regime de contabilização de resultados, o que teria gerado uma economia no pagamento de impostos de até R$ 4 bilhões. A mudança foi o estopim para a criação, no Senado, de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a empresa.

Sadia e Perdigão

Maria Helena também informou que a fusão da Sadia com a Perdigão deverá ser avaliada pela CVM. “É o que a gente faz em qualquer operação societária”, disse. Segundo ela, não há prazo para o início dessa avaliação, mas, destacou, a operação deverá ser objeto de análise da CVM depois que a fusão for aprovada pelos acionistas.

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