A Petrobras enviou ontem (21) ao Tribunal de Contas da União (TCU) documentos para tentar comprovar que a transferência de três imóveis da presidente da empresa, Graça Foster, aos seus filhos foi iniciada em junho do ano passado, antes da decisão de 23 de julho deste ano, data em que o Tribunal anunciou o bloqueio dos bens dos diretores envolvidos na negociação da refinaria de Pasadena. Em nota oficial, a empresa ressalta que o envio dos documentos ocorreu voluntariamente e não por determinação do TCU.

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Entre os documentos enviados estão avaliações dos imóveis, obtenção de certidões, verificação do valor dos custos e tributos incidentes, elaboração das minutas de escrituras e sua posterior formalização, além de registros imobiliários.

O texto divulgado pela companhia destaca ainda que, até o momento, não há qualquer decisão do Tribunal de incluir o nome de Graça no acórdão que decidiu pelo bloqueio de bens de ex-diretores da estatal. “Inclusive na decisão de julho de 2014, não foi mencionado o nome da presidente Graça Foster”, informa a nota oficial.

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