A fim de fortalecer em São Paulo a pré-candidatura presidencial da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, o PT organizou uma força-tarefa no Estado para tornar o nome da petista mais conhecido entre os eleitores e militantes no maior colégio eleitoral do País. A ideia é fazer um contraponto às articulações do PSDB em prol da candidatura do governador José Serra e ao domínio tucano em território paulista, onde o partido governa desde 1995.

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O PT acabou de fechar um calendário com caravanas que vão percorrer 19 cidades até 27 de junho. A meta é que os principais nomes do partido em São Paulo, como a ex-ministra do Turismo Marta Suplicy, o deputado Antonio Palocci (SP) e o senador Aloizio Mercadante (SP) ajudem a divulgar o nome da ministra e a relacioná-la com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O PT também vê a chance de alinhar o discurso para a corrida estadual e testar a reação da militância a alguns possíveis candidatos, como é o caso de Palocci. Há preocupação na legenda com a visibilidade dos nomes tucanos na disputa, como o ex-governador Geraldo Alckmin, cuja força eleitoral vem principalmente do interior, e o secretário da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, que, apesar do desempenho ainda fraco nas pesquisas, tem bom trânsito com prefeitos paulistas. A série de caravanas para Dilma será aberta no fim deste mês, na Baixada Santista. A ideia é iniciar os trabalhos no dia 24, com uma reunião do Diretório Estadual do partido em Santos (SP). Os debates continuam até o dia seguinte, quando outra caravana ocorrerá no Vale do Ribeira.

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