Petista quer ouvir defesa de Beto Richa no caixa 2

Com a fixação de prazo pelo juiz do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Paraná, Espedito Reis do Amaral, para que o prefeito Cássio Taniguchi e seu vice, Beto Richa, venham a se defender, na 1.ª Zona Eleitoral de Curitiba, da acusação de abuso de poder econômico referente ao caixa dois da campanha municipal de 2000,o candidato ao governo pela coligação Renova Paraná, Padre Roque (PT), acha que chegou o momento de Beto “finalmente vir a público e ao menos tentar se desvincular do caso.

Na campanha municipal de 2000, Taniguchi e Beto – hoje candidato ao Palácio Iguaçu pelo PSDB – foram reeleitos à frente da prefeitura da capital paranaense. Na ação original, apresentada no ano passado pelo PT, ambos são denunciados por abuso de autoridade e de poder político. Na última semana, o Ministério Público Estadual, através do promotor eleitoral Valclir Natalino da Silva, solicitou que o prefeito e seu vice também sejam investigados por abuso de poder econômico.

“Agora, Beto Richa terá de se explicar sobre o escândalo do caixa dois em Curitiba”, cobra o candidato do PT, Padre Roque. “Ele pode ao menos tentar se desvincular do caso, mas é preciso reconhecer que se trata de uma tarefa difícil, para não dizer impossível. “Em novembro do ano passado, reportagem publicada pelo jornal Folha de S.Paulo apontou um gasto total superior a R$ 32 milhões da campanha de Cássio Taniguchi e Beto Richa. Investigações já concluídas pelo Ministério Público e pela Polícia Federal atestaram que a coligação que levou Taniguchi e Beto à reeleição realmente teve gastos muito superiores aos declarados oficialmente.

Grupos de WhatsApp da Tribuna
Receba Notícias no seu WhatsApp!
Receba as notícias do seu bairro e do seu time pelo WhatsApp.
Participe dos Grupos da Tribuna
Voltar ao topo