O deputado federal Florisvaldo “Rosinha” Fier pode esquentar a discussão sobre a proposta da aliança entre PT e PMDB que já está avançando nos dois partidos. Rosinha disse ontem que considera “prematuro” o debate sobre a aliança, que é um dos pontos da reunião do diretório municipal, que será realizada neste sábado (dia 31). No encontro, a direção do partido pretende apresentar os resultados de uma consulta feita a lideranças e militantes sobre a possibilidade de uma aliança com o PMDB para a sucessão do prefeito Cássio Taniguchi (PFL).
O tema já gerou discórdia no PMDB, que se dividiu entre os que defendem o acordo e a ala que defende a candidatura própria. Rosinha ainda não fechou questão sobre a possibilidade de concorrer com o deputado estadual Angelo Vanhoni pela indicação a prefeito, mas acha que antes de discutir a aliança com o PMDB, o PT tem que definir quem será o candidato e se fará alianças. “Depois disso, é que vamos discutir se faremos aliança, com quem será e se teremos o candidato a prefeito ou o vice”, afirmou.
O deputado disse ainda que não tem nada a opor a uma aliança com o PMDB desde que seja uma decisão da maioria do partido e que também atenda à vontade política do PMDB. “Primeiro, uma decisão como essa tem que passar por uma discussão no PT e depois tem que ver se essa é a disposição do PMDB. As declarações do Gustavo Fruet (presidente estadual do PMDB e pré-candidato à prefeitura de Curitiba) não vão nessa direção”, afirmou.
Sobre disputar a prévia para ser indicado candidato a prefeito, Rosinha afirmou que está “disponível e disposto”, mas desde que tenha um grupo construindo este projeto. “Candidato de si próprio não existe. É bobagem. Meu nome está à disposição, mas desde que tenha um grupo amplo de pessoas favoráveis”, comentou.