Sem espaço na definição das estratégias eleitorais do PT, a ala mais radical do partido ganhou os holofotes, ontem, no primeiro debate entre os seis candidatos à presidência da legenda.

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Lanterninha na disputa, o principal dirigente da tendência Esquerda Marxista, Serge Goulart, defendeu o terceiro mandato para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e criticou a possível candidatura da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, à Presidência da República. “Não é o Congresso corrupto que decide quantos mandatos deve ter o governante. É o povo que decide”, afirmou.

Diante de colegas que pregaram a coesão do PT para a campanha de Dilma, Goulart foi em outra direção. Disse que os militantes estão “incomodados” com uma candidata “lançada pela imprensa” e “ungida sem discussão com o partido”.

Já Markus Sokol, da ala O Trabalho, criticou o agronegócio e defendeu as invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). A eleição no PT será em novembro.

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