O governador Orlando Pessuti (PMDB) prometeu concluir hoje a substituição dos secretários e ocupantes de cargos de primeiro e segundo escalão que se demitiram para disputar as eleições.
O suspense fica por conta das mudanças em quatro secretarias ocupadas por integrantes do núcleo de confiança do ex-governador Roberto Requião (PMDB). Até ontem à noite, estavam a perigo as cabeças de Benedito Pires (Comunicação), Rogério Tizzot (Transportes), Luiz Fernando Delazari (Segurança) Nestor Bueno (Planejamento), e Stênio Jacob, da Sanepar.
Da Ilha de Fernando de Noronha, onde se encontra, Requião disse a interlocutores que a demissão de auxiliares próximos poderia significar o rompimento com o sucessor. Antes de deixar o cargo, Requião teria pedido a Pessuti fazer apenas substituições.
Ontem pela manhã, entretanto, Pessuti sinalizou estar disposto a mexer com o grupo de Requião, que já está irritado com Pessuti com as sinalizações sobre sua disposição de abrir negociações com as concessionárias de pedágios, para adotar medidas condenadas pelo ex-governador, como a extensão dos contratos em troca da redução nas tarifas.