O vice-governador Orlando Pessuti (PMDB) começou a listar os nomes de peemedebistas que podem compor uma chapa com ele para o governo na eleição do próximo ano.
Embora ainda considere a possibilidade de costurar uma aliança com outras siglas que poderiam oferecer o vice, como o PT, ou ainda o PP, Pessuti busca também uma solução doméstica.
O presidente da Cohapar, Rafael Greca, o ex-deputado Renato Adur, a deputada estadual Beti Pavin e os deputados estaduais Caito Quintana e Antonio Anibelli estão entre os possíveis pré-candidatos a vice-governador.
“Nós não temos nenhuma definição ainda sobre o vice. Estamos na fase das conversas para compor as alianças. Mas o PMDB tem bons nomes se as alianças não indicarem o vice”, comentou Pessuti. Ele também nominou o secretário de Desenvolvimento Urbano, Luiz Forte Neto, e o presidente estadual do PMDB, Waldyr Pugliesi.
Apesar do avanço das negociações dos petistas com o PDT do senador Osmar Dias, o vice-governador ainda não desistiu de tentar um acordo com o PT. Na semana passada, o governador Roberto Requião (PMDB) anunciou no twitter que o antigo aliado já se comprometeu com a candidatura de Osmar ao governo e que o PMDB estava em busca de um vice em outro canto.
Pessuti, entretanto, disse que as conversas continuam e não esconde que gostaria de ter a ex-presidente estadual do PT Gleisi Hoffmann como sua vice. E cita ainda o diretor geral da Usina de Itaipu, Jorge Samek, e a secretária de Ensino Superior, Lygia Pupatto, como as opções que o PT poderia oferecer ao PMDB.
Na próxima semana, o presidente estadual do PMDB, deputado Waldyr Pugliesi, irá marcar uma conversa com o novo presidente do PT, Enio Verri, que assume o cargo no próximo sábado, 6.
“No ano passado, nós formamos uma comissão com representantes dos dois partidos para discutir uma aliança. Mas não nos reunimos mais. Vamos retomar esse diálogo”, informou o vice-governador.