Em visita à cidade de Frutal, no Triângulo Mineiro, o governador de Minas, Aécio Neves (PSDB), comentou a pesquisa CNT/Sensus, que indicou um quadro de empate técnico entre José Serra (PSDB) e Dilma Rousseff (PT), no caso de Ciro Gomes (PSB) participar da disputa. Para Aécio, as pesquisas serão um “sinalizador” da eleição somente a partir do início do horário eleitoral no rádio e na TV.
“As pesquisas são sempre a radiografia de um momento. Houve realmente uma exposição muito grande da candidata do presidente Lula ao longo dos últimos meses e era esperado um crescimento”, disse o governador. “Acho que as pesquisas realmente serão um sinalizador da eleição a partir do momento em que o horário eleitoral começar e houver aí um embate entre candidatos, um embate entre histórias políticas, entre currículos e entre ideias novas para o País”.
Aécio destacou que Serra, a quem chamou de candidato, mantém-se “sólido” num patamar de intenções de voto. O mineiro voltou a dizer que sua prioridade agora é “não permitir retrocessos” no Estado, trabalhando pela eleição de seu vice, Antônio Anastasia (PSDB), pré-candidato ao governo.
“O meu partido optou numa outra decisão, não criou um fórum para essa decisão (da escolha do presidenciável tucano). Eu não seria um entrave à unidade do partido, a nossa unidade é muito importante. Acredito que o companheiro José Serra tem todas as condições de empunhar essas bandeiras e eu estarei aqui ao seu lado”, insistiu Aécio.
Mais uma vez, porém, ele deixou no ar a possibilidade de se candidatar a outro cargo que não seja o de senador. “Nós que fazemos política não somos donos do nosso destino”.