Ao retornar aos trabalhos após um mês paralisada, a CPI do Cachoeira decidiu hoje adiar novamente suas reuniões e só terá agenda na quinta-feira da próxima semana, dia 18.

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Na data, faltarão duas semanas para o encerramento dos trabalhos e uma semana para o segundo turno das eleições (período de esvaziamento do Congresso). 

O adiamento faz parte da decisão do comando da CPI de encerrar os trabalhos em duas semanas.
Dividido entre PT e PMDB, o comando da CPI não quer mais votar requerimentos e ganha tempo com o adiamento aprovado hoje. Caso não fosse adiada, haveria uma reunião depois de amanhã para discutir convocações e novas quebras de sigilo.

Parte da oposição é contra encerrar os trabalhos, uma vez que a CPI ainda não conseguiu identificar os beneficiários do dinheiro do esquema que seria operado pelo empresário Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

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“Temos que seguir o caminho do dinheiro e o cheiro que está exalando não é bom”, afirmou o senador Pedro Taques (PDT-MT).

Diante das críticas, a CPI paralisou os trabalhos novamente e convocou reuniões extra-agenda para discutir o encerramento.

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O comando da CPI não justificou por qual razão esse assunto será discutido a portas fechadas, numa reunião extra-oficial, sem a presença da imprensa.

“A CPI é temporária, os órgãos de investigação da Justiça são permanentes”, disse o relator, Odair Cunha (PT-MG), ao afirmar que seu relatório está sendo elaborado e que “prazo existe para ser cumprido”.