Enquanto busca ampliar a base aliada, o candidato tucano ao governo de Goiás, Marconi Perillo, de 47 anos, iniciou a reorganização da sua campanha. Quer ainda mais determinação de toda sua equipe e vai intensificar a campanha em três pontos: Aparecida de Goiânia, Goiânia e Entorno de Brasília, na disputa do segundo turno, no próximo dia 31.
Perillo foi o mais votado no primeiro turno ao somar 1.400.227 votos válidos (46.32%). Iris Rezende (PMDB) foi o segundo, com 1.099.552 votos (36,38%), e Vanderlan Cardoso (PP), com 502.462 votos, ficou em terceiro (16,63%). O apoio mais visado no momento é o de Vanderlan e sua coligação, liderada pelo PP. “Vamos deixar a poeira baixar, aguardar os desdobramentos para depois conversar”, disse Perillo. No caso de Cardoso, os dois candidatos que passaram ao segundo turno têm proximidade com ele.
Perillo e Cardoso se aproximaram quando o primeiro era governador e o último prefeito de Senador Canedo. Houve ajuda recíproca, mas questões políticas distanciaram os dois. No primeiro turno, enfrentaram-se em campos opostos. Para reconquistar o apoio, os tucanos contam com o reforço de dois senadores reeleitos, Demóstenes Torres (DEM) e Lúcia Vânia (PSDB). Juntos, ele somaram mais de três milhões de votos, e contam com respaldo da maioria das bancadas federal e estadual do Estado.
Rezende, por sua vez, tenta reagrupar o PMDB e o PT. Embora coligados nos planos nacional e estadual, o que se viu no 1º turno em Goiás foi o PSDB crescer e o PMDB passar para o 2º turno “de raspão”. “É preciso refletir sobre tudo, mas com certeza vamos articular a busca por novos apoios no segundo turno”, Rezende. Tanto o PMDB quanto o PSDB não definiram a estratégia para reverter os 17,94% de abstenção, além de 9,2% de votos brancos e nulos registrados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) de Goiás durante o primeiro turno.
