A futura ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, afirmou que a presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai) será a última decisão a ser tomada pela equipe de transição. O perfil do novo presidente da instituição, disse, será de alguém que “ame desesperadamente os índios”. Damares também avaliou que a questão da Funai “desde o início foi um ponto complexo, complicado de tratar”.

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Questionada sobre a possibilidade da demarcação de terras indígenas passar para uma secretaria no Ministério da Agricultura, ela respondeu que o grupo está trabalhando “uma outra situação” para a demarcação, mas disse que não comentaria agora. Segundo a ministra do futuro governo de Jair Bolsonaro, “está chegando nova era para o Brasil” e “um novo momento para os povos indígenas”.

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“Vamos dar a atenção que merece para a Funai. Vai ser o último a ser decidido com certeza.” Segundo ela, a escolha do presidente da Funai será tomada em conjunto com o presidente eleito Jair Bolsonaro e não há nenhum nome cotado ainda.

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“O índio vai ser tratado como um todo”, declarou. Damares também afirmou que haverá atenção especial para a educação indígena, para as mulheres, idosos e pessoas com deficiência nas tribos.

A futura ministra contou que, nesta terça-feira, 11, um grupo de indígenas virá conversar no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), sede do governo de transição. “Eles são minha família. Estamos interagindo. Conheço cada liderança.”

Damares Alves voltou a afirmar que a espinha dorsal do ministério será “a vida”. Destacou também que terá foco no combate à automutilação de crianças e adolescentes. Ela disse que nesta terça será anunciado o secretário de assuntos da criança e do adolescente.