Entre os pequenos partidos que vão disputar a sucessão estadual no Paraná, não há intrincadas composições em curso. Nem indecisão. Quatro partidos já confirmaram candidaturas próprias.
Menos conhecidos dos eleitores, mas já anunciados pelos seus partidos estão o advogado Lineu Tomass, o ex-vereador Paulo Salamuni, o advogado maringaense Avanílson Araújo e o funcionário público federal Luiz Felipe Bergmann.
Tomass é o pré-candidato do PMN e já sabe como irá tentar fisgar a simpatia e o voto do eleitor. “Tem partido grande com candidato pequeno, eu sou o candidato grande em partido pequeno. O povo não acredita em partidos, acredita nos candidatos, mesmo porque, partidos políticos no Brasil não cumprem uma vírgula de seu programa”, declarou.
Salamuni concorrerá pelo PV e acha que a candidatura da senadora Marina Silva à presidência da República tem popularidade suficiente para alavancar as candidaturas do partido em todos os estados.
“Hoje temos três candidatos a presidência. O José Serra, que é quase do tamanho do PSDB. A Dilma Rousseff, que é menor que o PT. E a Marina, que é maior que o PV. Temos que aproveitar do prestígio da Marina para chegar aos eleitores paranaenses”, afirma.
Avanílson Araújo foi o escolhido pelo PSTU para a disputa. Ex-advogado do MST e responsável pelo relatório de cassação do ex-prefeito de Sarandi Milton Martini (PP), Araújo é pré-candidato após o insucesso da chapa única da frente de esquerda, com PSTU, PSOL e PCB.
Com poucos recursos e tempo mínimo no rádio e TV, Araújo diz que fará campanha “nos canteiros de obra, no chão das fábricas e nas escolas”. Luiz Felipe Bergmann é o pré-candidato do PSOL.
Ele acha que a campanha não será fácil já que o PSOL perdeu o chamariz, a ex-candidata a presidente Heloisa Helena, que agora irá disputar uma vaga no Senado por Alagoas.
Como pré-candidato a presidente está um dos ex-fundadores do PT Plínio de Arruda Sampaio. “Não desprezamos a eleição de parlamentares, mas a prioridade é o projeto nacional e o discurso socialista. Mas é importante fincar o pé na Câmara e na Assembleia. Aqui no Paraná, com a crise da Assembleia e o PT indo para a direita, com o Osmar Dias, abrirá espaço para renovação e há chance de eleger um deputado de esquerda”, disse.