Pelo Twitter, o MDB confirmou na tarde desta terça-feira, 27, que o ato de filiação do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, ocorrerá na próxima terça-feira, 3, na sede do partido, em Brasília. Segundo a nota, o presidente da República Michel Temer e o presidente da legenda, senador Romero Jucá (MDB-RR), assinarão o documento de filiação de Meirelles.

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Mesmo sem garantia de que será cabeça de chapa nas eleições para o Palácio do Planalto, o ministro da Fazenda decidiu se arriscar e vai deixar o cargo, se filiar ao MDB e tentar se candidatar nas eleições de outubro. A costura do acordo para a sua ida para partido foi confirmada ontem pelo presidente Michel Temer ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado. “Já era a intenção dele. Acertamos nesses últimos dias”, afirmou o presidente.

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A ideia é que o ministro fique como “plano B”, caso Temer não consiga viabilizar sua candidatura e desista de entrar no páreo. Se Temer não recuar, o MDB quer que Meirelles seja candidato a vice-presidente na chapa do emedebista.

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A declaração de Temer precipitou a movimentação em torno da sucessão no Ministério da Fazenda. O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, foi o indicado por Meirelles para substituí-lo. O nome de Guardia, no entanto, enfrenta resistências dentro do MDB, mas a expectativa é que o presidente Michel Temer aceite a sugestão.

O presidente foi alertado de que há risco elevado de outros integrantes do chamado “dream team” deixarem a equipe econômica, caso o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira, seja indicado para o cargo.

Nesta terça-feira, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo tentará manter a atual equipe da pasta “na medida do possível”. “Teremos que manter o rumo e, na medida do possível, preservar as pessoas que fazem com que esse rumo seja mantido”, disse.