O senador Roberto Requião (PMDB) vem sendo apontado, nos bastidores, como o “culpado” pela adesão da bancada estadual do PMDB à base de apoio do governador Beto Richa (PSDB). O “veto” de Requião à entrada do ex-deputado Gustavo Fruet no PMDB é o exemplo recorrente citado pelos deputados estaduais peemedebistas para justificar a participação na base do governo que seria sacramentada em jantar nesta quarta-feira com o governador tucano na casa do líder da bancada, Caito Quintana.
“Se o Requião não tivesse vetado o Gustavo, a situação poderia ser diferente”, afirmou o deputado Nereu Moura, afirmando que os deputados precisam de horizontes. Para os deputados, ao privilegiar o ex-deputado Rafael Greca, indicado pré-candidato a prefeito de Curitiba, e dificultar a entrada de Gustavo, Requião impediu que o partido ganhasse fôlego na capital, que é o epicentro eleitoral e político do estado. “O Requião é meu amigo, meu companheiro, mas nesse caso ele não pensou no partido. E nós precisamos garantir a sobrevivência do partido”, afirmou Moura.
O deputado Reinhold Stephanes Junior foi mais crítico. Afirmou que Requião não tem projeto de grupo. “O que o Requião fez para ajudar o partido? Vetar o Gustavo foi a única coisa que ele fez”, atacou.
Sem cargos
Os peemedebistas garantem que o apoio ao governo Beto Richa não vai envolver ocupação de cargos no governo. Eles consideram que a Secretaria do Trabalho, onde está o peemedebista Luiz Claudio Romanelli, não é um espaço do partido no governo Beto. “O Romanelli é da quota pessoal do Beto”, afirmou Stephanes.
Na conversa com o governador, a bancada iria apresentar suas reivindicações. Na lista está o apoio do governador às candidaturas peemedebistas ligadas aos deputados nos municípios de suas bases eleitorais e a realização de obras nestas mesmas cidades.
Dos doze deputados peemedebistas, onze entrarão na base do governo. Apenas Antonio Anibelli Neto declarou-se independente. Mesmo assim seria um dos comensais desta noite de quarta-feira. “Fui convidado pelo líder da bancada. Vou ouvir o governador. Mas a posição não muda”, afirmou.
O senador Roberto Requião (PMDB) vem sendo apontado, nos bastidores, como o “culpado” pela adesão da bancada estadual do PMDB à base de apoio do governador Beto Richa (PSDB). O “veto” de Requião à entrada do ex-deputado Gustavo Fruet no PMDB é o exemplo recorrente citado pelos deputados estaduais peemedebistas para justificar a participação na base do governo que seria sacramentada em jantar nesta quarta-feira com o governador tucano na casa do líder da bancada, Caito Quintana.
“Se o Requião não tivesse vetado o Gustavo, a situação poderia ser diferente”, afirmou o deputado Nereu Moura, afirmando que os deputados precisam de horizontes. Para os deputados, ao privilegiar o ex-deputado Rafael Greca, indicado pré-candidato a prefeito de Curitiba, e dificultar a entrada de Gustavo, Requião impediu que o partido ganhasse fôlego na capital, que é o epicentro eleitoral e político do estado. “O Requião é meu amigo, meu companheiro, mas nesse caso ele não pensou no partido. E nós precisamos garantir a sobrevivência do partido”, afirmou Moura.
O deputado Reinhold Stephanes Junior foi mais crítico. Afirmou que Requião não tem projeto de grupo. “O que o Requião fez para ajudar o partido? Vetar o Gustavo foi a única coisa que ele fez”, atacou.
Sem cargos
Os peemedebistas garantem que o apoio ao governo Beto Richa não vai envolver ocupação de cargos no governo. Eles consideram que a Secretaria do Trabalho, onde está o peemedebista Luiz Claudio Romanelli, não é um espaço do partido no governo Beto. “O Romanelli é da quota pessoal do Beto”, afirmou Stephanes.
Na conversa com o governador, a bancada iria apresentar suas reivindicações. Na lista está o apoio do governador às candidaturas peemedebistas ligadas aos deputados nos municípios de suas bases eleitorais e a realização de obras nestas mesmas cidades.
Dos doze deputados peemedebistas, onze entrarão na base do governo. Apenas Antonio Anibelli Neto declarou-se independente. Mesmo assim seria um dos comensais desta noite de quarta-feira. “Fui convidado pelo líder da bancada. Vou ouvir o governador. Mas a posição não muda”, afirmou.
