A cúpula do PDT sinalizou que poderá abrir mão de candidaturas a governador em Estados onde o PSB possui nomes competitivos. Em troca, o partido quer o apoio formal dos pessebistas à candidatura presidencial do ex-ministro Ciro Gomes.
Sem o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Joaquim Barbosa, que desistiu da disputa, o PSB ainda não definiu que caminho adotar na eleição para o Palácio do Planalto.
Entre os Estados em que o PDT poderá desistir de candidaturas próprias está a Paraíba, além do Distrito Federal. No DF, o partido pode abrir mão de lançar o presidente da Câmara Legislativa, Joe Valle, e apoiar a reeleição do governador Rodrigo Rollemberg (PSB).
Na Paraíba, a cúpula do PDT já trabalha para demover a vice-governadora Lígia Feliciano da intenção de ser candidata ao governo. No Estado, o PSB tem como candidato o ex-secretário João Azevedo. Ele tem como principal cabo eleitoral o atual governador, o pessebista Ricardo Coutinho, que não pode mais se reeleger.
O cenário eleitoral no Amapá é hoje um dos que mais atrapalham uma eventual negociação entre PSB e PDT. No Estado, os dois partidos são adversários ferrenhos. Filiado ao PDT, o governador Waldez Góes tentará a reeleição e o senador João Capiberibe, do PSB, já lançou pré-candidatura a governador contra o pedetista.
Como as duas forças políticas são “majoritárias” no Estado, o PDT avalia que será muito difícil uma negociação entre elas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.