Por unanimidade, o PCdoB formalizou nesta sexta-feira (27), em Brasília, a adesão à chapa de reeleição da presidente Dilma Rousseff. A votação, realizada na convenção nacional da legenda, foi feita por aclamação, em que os delegados apenas fizeram um gesto de levantar os crachás.
Nenhum dos presentes se posicionou contra ou pela abstenção. A expectativa é que Dilma participe da convenção à tarde após deixar a cidade de Salvador (BA), onde marcou presença na manhã de hoje na convenção estadual do PT.
Aliado do governo federal, o PCdoB ocupa hoje o ministério do Esporte, com Aldo Rebelo, e deve contribuir com cerca de 27 segundos para o programa de rádio e TV da presidente.
Além do partido comunista, outros nove devem compor a coligação de Dilma, garantindo a ela o maior tempo de programa eleitoral, estimados em 11 minutos. Durante o evento de hoje, o PCdoB distribuiu documento com propostas para o segundo mandado da petista.
Nele, os comunistas defendem uma série de medidas na área econômica, proferem ataques à campanha presidencial de Aécio Neves (PSDB), pedem a regulação dos meios de comunicação e o polêmico decreto que instituiu a Política Nacional de Participação Social.
Na cartilha, que tem como título “Avançar com mais mudanças e conquistas”, o partido também propõe a aprovação de uma reforma política com financiamento público de campanha e a implantação de uma reforma do Poder Judiciário com a fixação do mandato para os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), acabando com a vitaliciedade.