Instantes depois de Dilma Rousseff (PT) ter sido matematicamente eleita a primeira mulher presidente do Brasil, um grupo de 500 pessoas iniciou uma festa vibrante, ao som de buzinas, em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista, com dezenas de bandeiras, entre elas as do PT, PDT, do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e da Força Sindical.

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“A eleição de Dilma será a continuidade do governo do presidente Lula, que foi muito bom para os trabalhadores do País inteiro”, comentou o deputado federal Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, do PDT-SP. “Com Dilma, esperamos avançar nas conquistas sociais, entre elas a redução da jornada de trabalho de 44 horas para 40 horas, o fim do fator previdenciário e a regulamentação da licença de seis meses de maternidade”, ressaltou.

Paulinho destacou que é bem provável que o governo Dilma, que conta com o apoio da maioria dos parlamentares na Câmara e no Senado, consiga a aprovação da Reforma Política. Contudo, ele não tem tanta segurança de que a Reforma Tributária possa ser aprovada até o final do próximo ano, pois é um assunto complexo que envolve vários entes da federação. “A eleição de Dilma mostra que o Brasil é um País maduro, tem um povo consciente e trabalhador e pode, sim, ser governado por uma mulher”, comentou o deputado.

Os sindicalistas, junto com um grande carro de som preto, chamado Apocalipse, trouxeram um boneco de três metros de José Serra com dois chifres na testa e uma faixa na cintura escrita: “Xô, Satanás!” Em seguida, eles estenderam uma faixa com a seguinte frase: “Serra, desta vez, vê se encerra”.

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